O cantar do roldão

O cantar do roldão

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Tem em mãos o leitor O Cantar de Roldão, a Chanson de Roland, poema épico anônimo de 4 002 versos, composto no século xi da era cristã. O poema narra a derrota que Roldão, sobrinho de Carlos Magno (742-814), sofreu diante dos mouros na batalha de Roncesvales em 776, nos confins da França com a Espanha. Como se trata de poesia, será secundário lembrar que o combate histórico se deu em boa verdade entre franceses e vascões (ancestrais dos bascos) que habitavam aquela região dos Pireneus: foram substituídos no poema pelos mouros por causa do maior apelo que os “infiéis” produziam na imaginação do público cristão na época das Cruzadas. Em outras palavras, saiba já o leitor que sobre o fato histórico, auferível nas fontes historiográficas, prepondera a dimensão poética da narrativa que era oral, que hoje, porém, queira-se ou não, na forma de livro integra a literatura (a bem dizer nesse caso a grande literatura) e está à disposição do público lusófono. Mais próprio do que dizer que O Cantar de Roldão é poema épico será dizer que é “canção de gesta”, sendo “gesta” (em francês geste, que significa “ação notável”) o nome com que o gênero, contendo cerca de oitenta poemas, nos chegou. Porém, curiosa e, poderíamos dizer, tragicamente neste poema, ao contrário do que ocorre naqueles em que o herói é vencedor, como por exemplo Vasco da Gama em Os Lusíadas, Roldão é derrotado e vem a morrer em defesa da retaguarda francesa e da fé cristã. O destino de Roldão depois da morte e o destino de outras personagens, o que são as canções de gesta e seu singular decassílabo original e enfim a própria gesta que perfez o tradutor para vertê-lo poeticamente em português há de saber-se com a leitura do poema e dos ensaios que compõem o volume, mas, restringindo-nos às epopeias, cabe dizer agora que a coleção Clássicos Comentados – se contava com poemas da Antiguidade Clássica, como a Ilíada, de Homero, e a Eneida, de Virgílio; se contava com a épica renascentista que é Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto – entre seus títulos não dispunha ainda de uma canção de gesta medieval. É, portanto, com grande orgulho que a Ateliê Editorial e a Editora da Universidade Federal de Uberlândia oferecem ao público em edição bilíngue O Cantar de Roldão, traduzido integralmente verso a verso pelo professor Ronald Costa.

 

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