Segunda visitação da inquisição à Bahia (1618-1620)

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Esta documentação, agora oferecida integralmente ao público, refere-se a uma visitação da Inquisição portuguesa à Bahia que não foi, porém, a única registrada. A primeira ocorreu em fins do século XVI e incluiu Pernambuco, causando enorme impacto. Prendeu cristãos-novos acusados de praticar o judaísmo em segredo, bígamos, homossexuais, blasfemos, bruxas, mandingueiros. Mas a Inquisição não descansou: entre 1618 e 1620 voltou a Salvador, capital da colônia portuguesa e principal cidade do Brasil na época. O Livro das denunciações da Segunda Visitação do Santo Ofício ao Brasil já tinha sido parcialmente divulgado por alguns pesquisadores desde 1927, mas foram edições muito incompletas: as 52 denúncias até então conhecidas saltaram aqui para 239, fazendo deste volume o livro definitivo sobre elas. Neste conjunto documental, pode-se analisar hábitos e práticas de cristãos-velhos e cristãos-novos em Salvador e no seu Recôncavo, compondo um retrato fiel da hegemonia cristã na incipiente sociedade soteropolitana no contexto do Brasil no período colonial. Composta de indígenas, africanos, portugueses e mestiços predominantemente, estiveram todos, sobretudo os cristãos-novos, sob o jugo direto do Santo Ofício por pelo menos três anos. Os delegados da Santa Inquisição e suas comitivas voltaram ao Brasil com a determinação de expurgar práticas que consideravam verdadeira apostasia ao cristianismo. Mantendo o tom do português protocolar dos tabeliões, os testemunhos e delações revelam com riqueza de detalhes o modus vivendi dessa população marcadamente miscigenada, mas, como mostram Ronaldo Vainfas e Angelo de Assis, absolutamente cerceada pelo dogmatismo profilático da Igreja contra o que ela julgasse ser heresia.

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