BRAZUCA NEGÃO E SEBENTO

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Não é mais uma “interpretação” do Brasil, é uma interpenetração” com o Brasil, uma tentativa de pensar com o Brasil, não sobre ele. Um país tanto mais imaginário quanto mais real. O que o autor vê é o outro de/em “nós”, o outro que não queremos ser, ou que imaginamos não ser enquanto insistimos em sê-lo à nossa “própria” revelia. Rebeldia à revelia. E esse francês gulosamente intragável — mas já não estará ele aqui sendo sardinhamente comido pelos alter-brasílicos, deblaterando de dentro de nossas entranhas? — samba na cara de praticamente todo mundo. O que ele busca é “desexplicar” o Brasil e o vasto mundo a fim, inventado pelos europeus, pelos filósofos e antropólogos (franceses, majoritariamente). Explicar pela barafunda, pela babelização — pela “multiplicação do múltiplo”, para evocarmos o aqui vilipendiado Pierre Clastres, que nosso autor acusa de edipianizar os Aché, esquecendo (é seu direito...) da magnífica invenção clastreana da máquina de guerra contra-o-Estado, tão crucial para os autores d’O anti- Édipo...