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Dada a indissociabilidade entre o inconsciente e a linguagem, feminilidade e masculinidade não são características biológicas, e sim posições construídas e estruturadas a partir do atravessamento pelo significante. E é exatamente a falta de significante que represente o sexo que implica a questão que tanto perturbou Freud:
“o que quer uma mulher?”. E também a pergunta que se desdobra a partir dela: “o que é uma mulher?”.
Ana Laura, com rigor e clareza, sistematiza a produção que Lacan ofereceu a respeito dessas questões. E mostra como a formalização adequada e rigorosa que ele ofereceu, a partir da Psicanálise, remete à feminilidade, não como um atributo da fêmea da espécie, mas sim como uma posição assumida frente à falta e à castração.