O PENSAMENTO SIMBÓLICO EM DRUMMOND

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Um dos livros cruciais na evolução da poesia de Drummond, A rosa do povo, lançado em 1945, ganha nova leitura no ensaio O pensamento simbólico em Drummond, de Eduardo Bezerra Cavalcanti (Editora Cubzac, Recife, 2024).

O autor concilia abordagens teóricas e enfoques distintos. De um lado, ele reconstitui núcleos simbólicos marcantes da obra focalizada. Paralelamente, analisa situações de impasse e conflito do indivíduo diante da dialética existencial e da conjuntura histórica de seu tempo.

A abordagem é multidisciplinar. Apoiada em psicologia e filosofia, revela o alcance mais subjetivo, imaginário e existencial da lírica drummondiana, no período de maior engajamento social e histórico do poeta. Contexto marcado pela Segunda Guerra Mundial, pelo colapso das utopias e pela opressão política.

Áporo, labirinto, círculo, cristal e cidade constituem os principais conjuntos de imagens identificados na análise. Esses símbolos se encadeiam e se reorganizam nos poemas até culminar na figura de Carlito (um duplo de Drummond), enigmático personagem chapliniano que concentra e arremata a leitura proposta por Eduardo B. Cavalcanti.

O estudo sustenta que esses segmentos simbólicos expressam o “processo de individuação”, um conceito central na teoria psicanalítica de Carl G. Jung. Ao mesmo tempo, a linguagem simbólica representa uma resposta à problemática da destruição e fragmentação, frequente nessa poesia. O pensamento junguiano é contrastado com a fenomenologia da imaginação poética de Gaston Bachelard, igualmente objeto do estudo.

A análise inclui ainda um recorte de textos filosóficos para retomar a abordagem existenciária de Martin Heidegger, que já havia sido pioneiramente adotada por Affonso Romano de Sant’Anna, nos anos 1960, em sua consistente tese sobre a poesia de Drummond.

À luz de referências da cultura moderna, o texto propõe uma reflexão sobre a linguagem de Drummond: seu mistério, a dimensão metalinguística, a teia de imagens arquetípicas e o teor poético-metafísico dos versos. Tudo como um meio de elaboração do sofrimento, da memória e da condição humana.

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