Viajantes de saias

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Este trabalho investiga as experiências, como escritora e viajante, de duas autoras, a brasileira Nísia Floresta (1810-1885) e a francesa Adèle Toussaint-Samson (1826-1911). O objetivo foi situá-las em seu próprio tempo, investigando sobre as possibilidades que desfrutaram e os limites que se impuseram para a realização de suas muitas viagens e de suas produções escritas com fins de publicação. Tudo relacionado à problemática do seu gênero, ao longo do século XIX, tanto no Brasil, como na França. A escritora brasileira Nísia Floresta obteve a atenção de vários autores da primeira metade do século XX, seja em teoria literária, em educação ou em história. Adèle Toussaint, por sua vez, recebeu bem menos atenção da academia. A despeito desses trabalhos, o objetivo deste livro foi reconstruir suas trajetórias pessoal e intelectual a partir de uma sólida pesquisa em arquivos, com a descoberta de fontes até então inéditas, empreendendo uma investigação histórica do percurso biográfico e intelectual de ambas através da análise de fontes até o momento pouco ou nunca exploradas. Nísia e Adèle compartilharam aquilo que seus contemporâneos chamavam de a “condição feminina”, ou seja, foram mulheres que se casaram, se tornaram mães, ficaram viúvas e ocuparam os lugares que lhes cabiam dentro das amarras da sua época, observando, viajando, escrevendo e publicando.

Este livro mostra que, mesmo tendo abraçado as normas e os costumes do seu tempo, essas mulheres foram transgressoras, à sua própria maneira, prescrevendo a seus leitores e a suas leitoras sua própria moral, tornando públicas suas visões de mundo, defendendo novos lugares para as mulheres, percorrendo caminhos além das fronteiras de suas terras de origem, observando e escrevendo sobre os outros nas inúmeras viagens que empreenderam pelo mundo. Desafiaram a si mesmas produzindo textos de diferentes gêneros literários e se empenharam para que fossem lembradas, ainda que de diferentes maneiras. Viveram na mesma época e, em alguns momentos, moraram no mesmo espaço, seja no Rio de Janeiro ou em Paris, mas não há registros de terem se encontrado. As vidas de Adèle e de Nísia apresentaram-se como material privilegiado para criar um diálogo entre elas, o que não exclui as diferenças. Depois de mais de um século, finalmente elas se encontram neste livro, com uma conversa que, mesmo não sendo entre elas, ao menos é delas conosco.

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