A VIDA E A ÉPOCA DE FREDERICK DOUGLASS...1ªED.(2022)

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SINOPSE

“Meu papel foi contar a história do escravo. Para a história do senhor nunca faltaram narradores.” Assim Frederick Douglass (1818-1895) resume seu objetivo ao publicar, em 1893, esta que foi a versão definitiva de sua autobiografia. Neste volume, o homem que se tornaria o funcionário negro mais graduado do governo dos Estados Unidos e voz proeminente no movimento abolicionista narra toda a trajetória de sua vida, da infância como escravizado em uma plantation em Maryland, passando pela conquista da liberdade e por uma brilhante carreira pública como escritor, orador, intelectual, líder abolicionista e político.

Entre as três autobiografias escritas pelo intelectual abolicionista, a filósofa Angela Davis escolheu esta, que é cronologicamente a última (publicada em 1893), como tema das Palestras sobre libertação que ministrou em 1969 na Universidade da Califórnia. Esta edição de A vida e a época de Frederick Douglass, até agora inédita no Brasil, vem acompanhada desses célebres (e também inéditos) textos de Angela Davis. O volume foi traduzido por Rogerio W. Galindo e conta com o posfácio de Luciana da Cruz Brito, historiadora e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Frederick Douglass, que conheceu a vida no cativeiro e a condição de liberto e semiliberto, foi – por suas atividades de orador, escritor e editor – um dos maiores líderes abolicionistas e figura importante nos bastidores da política dos Estados Unidos enquanto o sistema ainda estava em vigência e mesmo depois do fim da Guerra de Secessão. Várias passagens dessas suas memórias se tornaram clássicos literários, como a luta física contra um “domador de escravos”. Douglass também é famoso por ter sido o americano mais fotografado do século XIX, em imagens que tinham a intenção deliberada de se opor aos estereótipos afro-americanos da época. 

“Não haveria texto melhor para começar do que a autobiografia de Frederick Douglass” escreve Davis na Introdução. A partir dela, “os estudantes seguiriam uma trajetória do cativeiro à liberdade, o que os ajudaria a compreender melhor a natureza da liberdade nos termos em que ela foi forjada por aqueles que tinham mais a perder na luta pela libertação.” Na autobiografia, Douglass teve o propósito claro de contrapor-se à versão oficial da história.

Diferentemente das anteriores, a versão final da autobiografia de Douglass é a única que inclui não apenas os detalhes de sua fuga do cativeiro como descreve o período da Guerra Civil (1861-1865) e o pós-abolição nos Estados Unidos, quando o autor registra a permanência do produto mais nefasto da escravidão: o preconceito racial, como analisa Cruz Brito no posfácio. A historiadora aponta como Douglass, corajosamente, denunciou o exército da União por perseguir ferozmente homens e mulheres negras do Sul que aproveitavam o momento para fugir da escravidão. Isso não o impediu de trabalhar como conselheiro do presidente Abraham Lincoln, tendo um papel crucial em convencê-lo a armar pessoas escravizadas e priorizar a abolição entre os objetivos do conflito. Durante a reconstrução, Douglass se tornou o funcionário negro mais graduado do governo Lincoln e, nos últimos anos de vida, assumiu postos diplomáticos, representando os EUA no exterior. 

Essa percepção das contradições daquele momento histórico torna evidente que Douglass foi muito mais do que uma testemunha dos horrores infligidos aos escravizados – o que já seria suficiente para tornar seus livros os clássicos inestimáveis que são. Ele também foi capaz de analisar profundamente o sistema escravocrata, numa perspectiva que vai além das percepções dos abolicionistas de seu tempo.

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