O livro Lucas Arruda reúne algumas das mais relevantes obras do artista plástico paulistano. Desenvolvendo sua pesquisa em torno da manifestação da paisagem, Lucas Arruda cria um trabalho tão contemporâneo quanto atemporal. Suas pinturas a óleo representam céus, mares e florestas em reflexões ao mesmo tempo visuais e metafísicas que, guiadas pela luz, manipulam as linhas do horizonte e se manifestam entre o céu e a terra, a abstração e a figuração, a aparição e o vazio, a imaginação e o real.
“Eu acho que a luz é o que une meus trabalhos – tanto as instalações quanto as pinturas –, como se eu estivesse constantemente equilibrando luz e sombra”, afirma o artista.
Numa coedição entre a editora francesa Cahiers D’art e a Cobogó, o volume traz textos assinados pelos escritores e curadores Fernanda Brenner e Chris Sharp, além de uma rápida conversa com o curador Hans Ulrich Obrist. A edição é bilingue (inglês e português).
Sobre o artista:
Lucas Arruda nasceu em 1983, em São Paulo, onde vive e trabalha. Participou de bienais e festivais de arte em diversas partes do mundo, incluindo o Dhaka Art Summit, em Bangladesh, em 2020; a Bienal de Coimbra, em Portugal, em 2017; e a Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 2009. Entre suas exposições individuais, destacam-se Deserto-Modelo, no Fridericianum, em Kassel, em 2019; e Deserto-Modelo, na Indipendenza, em Roma, em 2016. Participou de exposições coletivas, como Volcano Extravaganza 2019 – DEATH, na Fiorucci Art Trust, em Stromboli, e City Prince/sses, no Palais de Tokyo, em Paris, em 2019; e New Shamans/ Novos Xamãs: Brazilian Artists, na Rubell Family Collection, em Miami, em 2016. Obras do artista integram importantes coleções como Tate Modern, em Londres; Solomon R. Guggenheim Museum, em Nova York; Fondation Beyeler, em Riehen; Centre Pompidou, em Paris; Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, em Viena; e Pinacoteca do Estado de São Paulo, em São Paulo.
