Jessé Andarilho, a escrita, a cultura e o território (Cabeças da Perifeira)

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Cabeças da Periferia revela, através de entrevistas, o universo e as ideias de artistas-ativistas, e como seus projetos e ações reinventam os territórios. Em Jessé Andarilho, a escrita, a cultura e o território, somos apresentados a esse escritor e ativista, dono de uma lábia envolvente, que nos narra sua infância e adolescência no conjunto habitacional de Antares, no bairro de Santa Cruz, Rio de Janeiro, a relação conflituosa com a escola, o universo da pichação, as rodas de rima e a leitura como ferramenta de transformação. As ideias de Jessé a respeito de cidade e sociedade esclarecem e surpreendem. Contador de histórias nato, ao destrinchar a Zona Oeste da cidade, território de boa parte de suas histórias, ele apresenta uma leitura original e cheia de camadas da nossa sociedade, despertando a curiosidade do leitor e fazendo com que saia de sua zona de conforto e pense fora da caixa. Jessé teve sua vida transformada pela literatura. É através dela que provoca pequenas revoluções. Em seus livros, Jessé fala de personagens comuns e suas vidas incomuns, desvelando a potência de sua escrita.

Nesta conversa com Jessé Andarilho, participaram os comentadores convidados Julio Ludemir, fundador da Flup, e Rôssi Alves, acadêmica e pesquisadora de manifestações artísticas urbanas, e a editora Isabel Diegues.

"As pessoas costumam dizer pra mim: 'Caraca, Jessé, você saiu de Antares pro mundo.' E eu costumo dizer de volta: 'Cara, Antares faz parte do mundo.' Por que eu vou valorizar mais Paris do que Antares, do que Paciência, do que o Cesarão? Por que eu vou contar história de Copacabana e Ipanema, se eu posso contar de Antares?" - Jessé Andarilho