O livro se debruça na composição de um novo olhar sobre a juventude na atualidade, especialmente sobre aquela parcela dos jovens atravessada pela experiência com o crime, com violações e com vulnerabilidades de diversas ordens. Trauma e segregação compõem um binômio de cujas complexas relações pode-se deduzir uma miríade de composições que produzem experiências contemporâneas de excesso sobredeterminadas. Assim, a análise da adolescência, do trauma e do fenômeno da segregação é aplicada em contextos diversos, evidenciando que subjetividade e política caminham numa linha de continuidade, que carece ser levada em conta quando o jovem toma a palavra e faz uso de seu corpo na cena pública. Considerar a articulação entre subjetividade e políticaé fundamental, e este livro é testemunho desse desafio.
