O Significante, o Conjunto e o Número

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Paulo Rona mostra que o significante, tal como o emprega Lacan, a partir de Saussure, apresenta uma estrutura que poderia ser adequadamente modelada pela teoria dos conjuntos. Utiliza o recurso à axiomática mais comum dessa teoria, aventurando-se em algumas conjecturas, sugerindo que alguns conceitos psicanalíticos, e também que algumas práticas, poderiam ser revisitados a partir dessa perspectiva teórica.

Aponta que essa teoria, em sua construção, enfrentou alguns problemas, paradoxos que a comprometiam, e que algumas opções teóricas foram feitas por seus fundadores a fim de evitá-los. “Suturas”, de acordo com Miller, que, necessárias à consistência teórica, excluiriam aspectos que poderiam ser considerados essenciais para a psicanálise.

O autor chega, por fim, a um teorema recente da matemática, que postula a existência de conjuntos ditos genéricos, conjuntos indiscerníveis, que não fazendo parte da constituição do saber, tal como esse se forma habitualmente, pelo discernimento e classificação, não deixa de remeter, em sua construção sempre incompleta, ao inconsciente freudiano, ou ainda, no percurso que ela toma, à da formação do sintoma, ou à fala na livre associação