ANTROPOLOGIA DO CORPO

Se o corpo fosse realmente uma maquina, ele escaparia do envelhecimento, da precariedade e da morte. Todas as “peças” que o comporiam poderiam ser modificadas, retificadas, substituídas em caso de defeito, trocadas por outras com melhor desempenho.
Como o relógio, o corpo marcaria o tempo, mas não seria afetado por ele. Seria um testemunho dele, bem protegido em sua neutralidade, e não mais a vítima. Tal é o fantasma subjacente a numerosas pesquisas e práticas que se estendem tanto mais quanto a negação da morte e a obsessão com a segurança crescem e se reforçam mutuamente.